terça-feira, 30 de outubro de 2012

TORTOSENDO- 2012


Tradição de festa e amizade
cumprida com todo o rigor

     Na radiosa manhã do último Sábado de Outubro, dia 27, como manda a tradição, os caminhos de muitos ex-alunos verbitas conduziram ao Seminário do Tortosendo. A alameda de acesso estava repleta de carros. Ao chegar cumprimentavam efusivamente os seus antigos colegas e os conhecidos destas andanças. A concentração fez-se no largo entre a capela e a porta da entrada principal. Formaram-se pequenos grupos que conversaram com animação. Refira-se que o Agostinho Silva, veio propositadamente da Guarda para cumprimentar os antigos colegas, pois tinha outros compromissos que o obrigaram a partir. A animação era tanta que o pessoal não deu pelo tempo passar. Foi preciso o Leonel avisar que estava na hora da Missa.
     A capela estava bem composta, tendo a Eucaristia sido celebrada pelo Pe. Jerónimo e pelo Diácono José Joaquim Pereira, de Pousade/Guarda, com o Leonel a acólito. Este ex-aluno proclamou o Evangelho e fez a homilia, em que deu testemunho do seu percurso de verbita e do caminho seguido até esta nova etapa ao serviço da Diocese da Guarda. Os cânticos foram assegurados por um coro improvisado, com acompanhamento musical do Madeira Antunes no órgão, Maurício, Ismael e Vítor Batista nas violas. O Pe. Jerónimo saudou e deu as boas vindas aos presentes, desejando bom convívio. A tradicional foto de grupo mudou de local, e desta vez foi no pátio.
     No corredor de acesso ao refeitório estava uma exposição do Dia das Missões, tendo algumas senhoras aproveitado para adquirir alguns artigos, revertendo a receita para as missões. A Comissão Organizadora, constituída por Ismael, Licínio, José Eduardo, Leonel e Trigais, teve apenas uma semana para tratar da logística. O arroz à Valenciana estava delicioso, e foi confecionado por Luís Costa, cozinheiro da UBI na Covilhã. De salientar o trabalho incansável dos cinco elementos da organização, que asseguraram um serviço de mesa impecável.
     Passou-se Bar, onde decorreu a animação ao som das concertinas do Costa (da Capinha), do Tiago e do Meleiro e algumas violas e as baladas do Maurício. O Magusto decorreu no antigo campo de Voleibol, com o José Henriques no grelhador a assar as castanhas com mestria. Algumas mesas de apoio foram deslocadas para este recinto. O lanche constou de febras, entremeadas, morcelas e chouriços assados com pão e vinho, que elementos da comissão e ajudantes colocavam nas mesas, numa dedicação digna de registo. A animar o ambiente lá estavam os tocadores de concertinas.
     Já a noite caía quando se deu a debandada, ficando apenas alguns resistentes que ajudaram nas arrumações.
     Com base em dados provisórios, podemos indicar que participaram 66 ex-alunos mais 31 acompanhantes, e três verbitas, num total de 100 pessoas. O número de presenças é quase igual aos 110 em 2010. Mas é inferior aos 138 de 2011, que foi excecional por ter havido ponte com o feriado dos Santos, que muitos beirões aproveitaram para ir à terra natal e passar o dia de Finados.
     A divulgação do Encontro no Blog e Facebookdo Sabor da Beira, bem como no Lux Mundi, contribuíram de forma eficaz para o êxito desta actividade. Bem-haja a todos, de modo especial aos participantes, que são a razão de todo este esforço!



Um dia belíssimo em Oleiros

     Um grupo de 16 pessoas rumou a Oleiros para pernoitar no Hotel Santa Margarida., que abriu ao público em 1 de Outubro de 2012. De instalações amplas, tem um ambiente acolhedor. Estava patente uma exposição de pintura e escultura do António Colaço, a quem felicitamos pela arte e talento.

     Apesar de saciados com o almoço e lanche no Seminário, esperava-nos uma Ceia Beiroa. Com pão e azeitonas mais acepipes variados, pudemos degustar o vinho Callum que é um típico branco desta zona, novidade para a maioria dos presentes. Da ementa constava sopa de peixe do rio, peixe frito de cebolada e depois foram surgindo na mesa vários petiscos para saborear. A finalizar o repasto, um típico doce de medronho. O serão decorreu com muita animação, conduzido pelo inigualável José Freire, que pôs todos a cantar e a rir às gargalhadas com as suas pantominas. O grupo quis conhecer o cozinheiro Leonel, comparecendo toda a equipa da cozinha e serviço de mesa que foram aplaudidos. Já a noite ia longa quando recolhemos aos quartos para repousar. Foi um dia intenso, pleno de alegrias e emoções.
     Felizmente que a noite se pode prolongar, devido à mudança para a hora de Inverno. A manhã foi aproveitada para conhecer os arredores, e fomos até Álvaro, tendo visita guiada à Igreja Matriz e Capela da Misericórdia, rica em ornamentação e história.
     O ponto culminante da ida a Oleiros seria o almoço-convívio de Domingo, que reuniu à mesa 40 convivas. Esteve o grupo que pernoitou, mais o Madeira Antunes com um grupo de nove pessoas das Minas da Panasqueira, acrescido com os onze elementos do Porto que acompanharam o João Carlos Lourenço. A completar o José Henriques com o Pe. Jerónimo, mais o José Lourenço e um amigo. A ementa era de requinte com entradas várias e pataniscas, seguindo-se bacalhau com broa e polvo cozido. Nos pratos de carne: cabrito assado no forno, javali, galo na púcara e maranhos, com guarnição de arroz de feijão, batatas assadas com casca e ervas da avó Beatriz. Para degustação vinho tinto da Capinha, Fundão e branco Callum. A completar sobremesa regional, café e aguardente de medronho.
      Após tão lauta refeição seguiu-se a parte recreativa, para o pessoal se mexer. O Madeira Antunes no acordeão, o Vítor Batista na viola e o Freire a comandar a folia com alguns elementos a cantar e a bailar, enquanto os restantes assistiam.
      Encerrou-se com a foto de grupo frente ao hotel, já passava das cinco da tarde. Despedidas e saída, pois a viagem de regresso ainda seria longa.
      A quem não pode ir a Oleiros, fica a sugestão de aproveitarem para conhecer numa próxima oportunidade.
                                                                                       António C. Pinto


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