domingo, 24 de outubro de 2010

....há três ou quatro amigos, que são como irmãos!

Vitor Baptista

O António Colaço, afinal não veio apenas fazer uma visita de cortesia! Ajudou-nos, na sua discrição, a reflectir no sentido destes nossos encontros e desta nossa tertulia, de uma forma diferente. A minha surpresa esta manhã, quando visitei o animus, porque já adivinhava que iria encontrar alguma coisa diferente, foi uma entrevista "intimista" com o Daniel Reis, na pacatez do recanto que ambos partilharam durante o jantar.

A conversa foi correndo, confesso que as pedradas do Daniel (eu comparo as palavras às pedras - é a minha costela da terra do volfrâmio!), às vezes me acertaram em cheio e me fizeram o coração bater mais forte. Tomei coragem, e dei, de novo, o corpo às pedras, repetindo a dose. Assumo que não foi fácil, até porque o Daniel tem uma pontaria do caraças, não sei se em Bogas, com um pedaço de xisto acertava numa casa? Aqui, vos garanto, que acerta!

(Pensei) ....então, ando para aqui, com uns quantos... poucos, que para isto também não há quem, (não é Colaço?) a organizar umas reuniões, que têm umas, forma de jantar, outras de forma de almoço, mas que mais não querem do que trazer para o convívio as velhas amizades e este maduro saí-me com com uma destas? Ainda por cima para a "concorrência"? Fiquei chocado na minha puerilidade nestas coisas da amizade. Mas, usando uma linguagem mais taurina, há as chocas e há os choques, eu prefiro os últimos, sobretudo quando os enfrentamos de frente e com galhardia. As palavras do Daniel fizeram-me ressoar, qual sino da nossa aldeia, esse desafio para continuar a repensar a forma de fazer as coisas, deixando o espaço dos outros, ser o seu espaço, traçando/atravessando a intercepção dos círculos com cuidado e com respeito.
E, o que é mais importante, é que que ainda há três ou quatro amigos nesse círculo... e que o maior desafio é ir alimentando e fortalecendo esse e outros círculos a que cada um pertence.

Dany, uns dias atrás, "alcunhei-te" de <<O INEVITÁVEL>>... só agora percebi porquê.
Obrigado Colaço!

Reportagem e imagem: António Colaço

3 comentários:

  1. ...Boa malha...boa pedrada!...tudo é útil para bons objectivos!...é pena que muitos desviam-se destes toques (renegando alguma coisa?)!...os frutos estão à vista! E não haja dúvida que ainda há gente que se predispõe (e com bastante esforço)a bons momentos! Só assim se deverá compreender DEUS, PÃO E TERNURA!...e sem pretensões de qualquer espécie cada vez compreendo melhor que CHOVER, NÃO È A MESMA COISA QUE FAZER SOL!...agradeço a todos os colaborantes, prncipalmente para a ternura!
    ATÉ SÁBADO...(vamos continuar a TERNURA no Tortosendo!)

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  2. Este Vitor Batista será o Vitor que andou no CEF em Fatima nos inicios dos anos 80?

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  3. Sim... e tu "Anónimo" quem és?
    (Não vai começar uma cena do Frei Luis de Sousa)
    - "Ninguém!"

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