sábado, 11 de setembro de 2010

Deus, pão e ternura...


Gosto de deus! Porque não está à mão de semear, para o aburguesar e transformar num produto de consumo. E porque dá sentido à minha vida. Acredito que com outros não aconteça assim... mas, se com ele é difícil…o que seria sem ele? Com ele ainda vou entendendo, com o que isto possa significar, que vale a pena andar por aqui. Crer é, afinal, atirar-se porque alguém disse que valia a pena fazê-lo...
Gosto de pão! É saboroso como nenhum outro alimento. Dá-me prazer aos dias e às mãos que o amassam. Preparado e bem cozido, acompanhado de um copo de água fresca é um alimento que activa todos os sentidos: a visão, o ouvido, o gosto, o tacto e o olfacto. É uma experiência de plenitude: comer pão, só pão!
Gosto de ternura! E quem não gosta dum braço estendido, duma mão suave, dum abraço apertado, dum beijo leve e duma palavra elogiosa?
É disto que preciso(amos) na vida! E só disto: deus como sentido; o pão como alimento e a ternura como comunicação. Jj-a

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